Vinhos em lata têm aparecido a cada dia mais no mercado e, ao que tudo indica, é a nova onda do momento.
Tenho observado que, seguindo a tendência dos espumantes que timidamente começaram a ser comercializados, há alguns poucos anos, em latas, “competindo” com o mercado da cerveja, os produtores estão apostando, nesta temporada, na venda de seus vinhos tranquilos (sem borbulhas) mais leves (brancos e rosés) em latas. Mas também tintos, não destinados a guarda.
Há alguns dias, após compartilhar uma foto da minha experiência de degustação de dois vinhos em lata, de Santa Catarina, que também são vendidos em garrafas, uma seguidora me perguntou se o sabor mudava. Nadinha.
Alias, os vinhos mais jovens, frescos, elaborados para consumo mais rápido (assim como a cerveja) são perfeitos para serem vendidos em lata. No caso, se tratavam de um rose e um branco. Mas tintos frescos e leves, na mesma proposta, também podem, sem prejuízo, ser encaminhados para envase em lata.
Como comentei com a instaamiga, aqueles vinhos mais estruturados, com potencial de guarda (que melhoram com o tempo) continuarão sendo engarrafados, fechados com rolhas de cortiça (para que ocorra a micro oxigenação do mesmo através dela).
Contudo, não sei se vocês sabem, a maciça maioria dos vinhos que a gente compra no mercado são feitos para serem bebidos jovens. Quer dizer, nada de preconceito, né gente. Nem com a lata e muito menos com as tampas de rosca, por favor.
Portanto, a lata, não estraga nem melhora a bebida. Mantem ela igualzinha ao dia do envase.
A novidade veio no momento em que o mercado enfrenta uma escassez de garrafas. Há vinicolas que ja procuram alternativas de envase.
A pergunta que me faço é se esta seria uma das razões ou se o objetivo é democratizar, ainda mais, o consumo. Incetivar um publico que ainda acredita que o vinho é algo sofisticado demais para se beber em balcão de bar, em festas, piscina, praia ou acompanhando uma refeição rápida.
Este texto não objetiva ter esta resposta especificamente, mas opinar a respeito. E aí vai.
Ja adianto que a resposta imediata é SIM.
É claro que não dispensarei jamais, garrafas, rolhas, taças para vinhos mais especiais, refeições à mesa posta… Inclusive para o próprio vinho em lata, se estiver numa situação de dividir a lata ou sentada à mesa… enfim…
Contudo, eu ADOREI a ideia para uma série de ocasiões.
Acredito que seja uma excelente opção para bares e restaurantes, que hoje trabalham com vinho em taça, ou que ainda não trabalham pelo “função” toda (opções, perdas de produto, qualidade, preço, etc). O vinho em lata tem um custo/beneficio ótimo, serve duas boas taças para uma pessoa – é porção única ( ou até pode servir duas pessoas que desejam beber pouco).
Há uma facilidade de transporte e armazenamento, de se ter mais opções na carta, e serviço reduzido. Não é preciso sequer oferecer taça, dependendo do local, como é o caso da cerveja, embora eu acredito que seja interessante.
Além disso, é excelente opção para servir em bares de praia e piscina, sem os riscos inerentes ao vidro. Perfeito para as festas nestas áreas.
Ótimo para servir nos Gardens,que aparecem em profusão e para pic-nics, em qualquer lugar.
E, sendo práticos, para abastecer o cooler dos amigos e família junto aos famigerados refrigerantes e latas de cerveja, na hora de ir para a beira-mar. Porque, convenhamos, a gente tenta, mas é uma trabalheira carregar tudo, cuidado para não quebrar, usar plástico e, pior parte – lavar tudo…. Muito mais legal a latinha para brindar com os cervejeiros, não é mesmo?
Adorei a ideia para o verão e acredito – repito – como uma ótima opção para bares (não especializados, é claro) e restaurantes, substituindo as opções em taça de seus vinhos e tendo menor custo que manter uma winestation. A qualidade será melhor e todo mundo ganha – o estabelecimento e o consumidor
Nos mercados e empórios, lojas de bebidas.
Eu provei os vinhos da PERICÓ, linha Juliette. Já havia bebido em garrafa e provei o rosé e branco. Ótimos.
Há varias vinícolas produzindo espumantes em lata, vinhos frisantes (outra aposta alta para o verão, tanto em garrafa quanto em lata) e eu ainda não provei, mas posso citar, se você quiser provar :
ATENÇÃO: Na lista acima há também vinhos frisantes e espumantes. Preferi listá-los, considerando que algumas marcas citadas envasam tanto vinhos tranquilos quanto espumantes.
Descobri, ainda, que há a venda no Brasil, uma marca argentina, o Mosquita Muerta, Malbec DELTANQUE, on line; no Mercado Livre achei 2 brancos da Vinicola Barokes, Australia; uma marca chilena – Wine O’Clock, e uma americana, da Califórnia (onde, alias, há muito vinho em lata) – Dark House (estes também on line)
Aliás, há muitas opções para todos os gostos e bolsos.
Este post não é publicidade, apenas informativo e de opinião, é claro. Então, deixo de adicionar formas de compra , links, etc… Mas os valores variam entre R$20 e R$35 a lata, em media. Sendo que os importados vão um pouco além.
Me contem outras marcas que conhecem ou provaram.
As inovações na forma de evase e consumo não se limitam às latas. Como disse, esta é nova onda. Mas, recentemente, li uma materia sobre a venda e consumo de vinhos (tranquilos) em torneiras, gelado, nos bares e restaurantes, como é hoje bem conhecido no consumo de chopp . Aquela bancada charmosa que há nos bares e restaurantes. Bacana, ne?
A matéria completa está neste link a seguir, CLIQUE AQUI , para ler.
A ideia de dois empresários é servir os vinhos, de boa qualidade, é claro, me taças, de forma sustentável, direto do barril e garantem que a moda pega. Aliás, já pegou em SP, agora RJ, nos bares e nos restaurantes modernos e tambem em festas.
O sistema é parecido com o do chopp, passa pelas serpentinas, mas o gás é diferente, em razão do tipo de bebida servida. Contudo, a temperatura é 2ªC . E aí? Curtiu ou já torceu o nariz?
Pelos mesmos motivos do que falei acima, curti a ideia. Além disso, para mim, que não sou uma grande apreciadora de cervejas, acredito que é um consumo fácil, quando o objetivo do “Rolê” é diversão, bate papo, curtir amigos e musica e não exatamente a comida e o vinho.
Além disso, sou muito simpática a todas as ideias que tenham como objetivo difundir e incentivar o consumo do vinho. Torná-lo mais acessível e menos complicado para as pessoas.
Neste caso, em especial, adorei saber que a procedência dos vinhos deste projeto é da minha cidade natal, na Serra Gaúcha, Caxias do Sul.
E você?
O que pensa sobre tudo isso? Me conta aqui nos comentários!
Saúde!
Zucca