Aloow GastrôLovers!
Como anunciei nesta terça, 04/04/2017, participei do epísódio do MasterChef 2017 que foi gravado na Serra Gaúcha, sendo uma dos 80 jurados a votar no melhor menu harmonizado feito pelas equipes Azul e Vermelha, na primeira prova coletiva e externa da temporada.
O fato é que, nesta edição, com articulação do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), a BandTV e seu MasterChef Brasil vieram até a serra gaúcha, criando uma prova coletiva em que o desafio dos competidores era montar um menu que remetesse às culinarias italiana e alemã, ou seja, típicas daqui. Assim, o episódio gravado nos dias 4, 5 e 6 de março, nos municípios de Bento Gonçalves, Farroupilha e Pinto Bandeira, na Serra Gaúcha, tiveram como desafio maior a harmonização destes menus com os vinhos nacionais. Ao final há informações detalhadas dos vinhos e vinícolas envolvidas, que são a Casa Valduga, Vinicola Aurora e Casa Perini. Estas três escolhidas, com a responsabilidade de representar a diversidade e alta qualidade dos vinhos nacionais, para todo país.
Assim, uma das etapas da competição aconteceu aconteceu em solo gaúcho e os organizadores locais convidaram como jurados dirigentes do Ibravin, representantes de vinícolas e enófilos,num total de 80 pessoas, que tiveram a difícil missão de eleger a equipe vencedora.
Amei o convite e, ainda mais, ter participado da experiencia toda. Foi incrível! Entre os 80 jurados estavam alguns amigos e conhecidos e minha parceira de “aprontadas” a digital influencer Dani Conte.
Por razões óbvias, não nos foi permtido produzir qualquer tipo de imagem, gravar som ou imagens. O sigilo era absoluto, garantido o sucesso do episódio que foi exibido no dia 04 de Abril, inedito a todos.
Aqui seguem algumas fotos que foram feitas antes do evento, quando fomos recebidos na Vinícola Aurora, sede da prova do MasterChef. O sigilo, de fato, foi algo respeitado pela organização e participantes.
Tudo que sabiamos era que deviamos nos apresentar na sede do IBRAVIN e de lá sairiamos com transporte fretado, e somente assim, até o local do evento.
dani e eu no transporte que levou a todos ao local das gravações
A locação não poderia ser mais linda.
Fomos recebidos com taças lindas Vinhos do Brasil, que iam sendo servidas com o espumante da outra vinícola anfitriã, Casa Valduga, sua maravilhosa “Casa Valduga 130” que, particularmente, considero um dos melhores espumantes desta vinícola. Foi este, também, que harmonizou os pratos de entrada do nosso almoço.
Selfies acima credito à Dani Conte
Não víamos nada dali onde estávamos reunidos à espera de sentar à mesa. Nada, nem participantes, nem jurados, tampouco a locação. No horario determinado fomos levados em duas filas até o meio do vinhedo, onde estava lindamente colocada uma mesa para 80 pessoas. Sim, 40 pessoas de cada lado. Uma grande mesa coletiva, em baixo de um toldo a nos proteger do sol e decorada com flores e frutas da estação, ou seja, uvas!
decoraçaõ linda e impecável
e o cenário?!
Eu e Dani Conte (site Coisas de Danny Hellen) ficamos mais para o final da mesa, proximas a gente ótima e de muitissimo alto astral. Ao longe observavamos o vai e vem das equipes, dos jurados e, principalmente, do batalhão de gente que compunha a equipe técnica.
Fotos:DaniConte
É realmente incrível a quantidade de pessoas que estão envolvidas num evento desta proporção para que tudo saia de acordo. E, como é importante que todos colaborem, sigam as instruções passadas, respeitem os limites e atendam aos pedidos da produção. É o conjunto de atos que permitem a obra perfeita e não acaba com a vida dos editores. Que permite a continuidade, que não estraga a beleza e estética do programa.
Que honra estar ali, com tanta gente que faz diferença no mundo enogastronômico!
O desafio dos candidatos era fazer um menu contendo entrada, prato principal e sobremesa, que harmonizasse com os vinhos escolhidos anteriormente. Os vinhos eram um espumante, da Casa Valduga, brut , o 130. Um merlot bem equilibrado da Vinicola Aurora e o famoso Moscatel Rose Aquarela da Casa Perini, que é, realmente, uma delícia.
foto Carlos Reinis/Band
A propósito, uma louvável ação de marketing do IBRAVIN fez com que chegassem à influenciadores sociais, dias antes do episódio ser exibido , uma “Caixa Secreta”, contendo os três vinhos servidos no almoço, convidando a degustar os vinhos enquanto assistia ao episódio gravado na nossa região. Fantástico!
A equipe da Band explicou rapidamente como seria a dinamica da prova, os pratos, a votação e fez uma recomendação: lembrem que são cozinheiros amadores, o programa está começando. Votem com essa consciência, votem pelo conjunto da obra. Deveríamos escolher o melhor menu, o mais equilibrado e melhor harmonizado com os vinhos escolhidos.
Provávamos os pratos simultaneamente. Um lado da mesa provava a entrada do time azul, enquanto a outra, do time vermelho. A seguir, nos era servido ao contrario. Assim, almoçamos duas entradas, dois pratos principais e duas sobremesas.
Confesso que fui surpreendida. Supreendida positivamente. Tudo estava uma delícia… Creio que todos se surpreenderam. Não vi ninguem reclamar que tinha comida demais! Ninguém! Tampouco que algum prato não havia agradado.
Assim , fica o registro: aceito qualquer dos times cozinhando para mim, é só marcar tá, gente?
Fotos: Carlos Reinis/Band
Como já comentei, não fiz registro dos pratos, meu celular se manteve na bolsa. Por mais tempo que em toda sua existência, é verdade, mas ali permaneceu.
Contudo, alguns amigos da mesa – jornalistas ninjas – fizeram as fotos e publicaram, agora, nas redes sociais. Assim, peguei emprestado para mostrar aqui. Mas no vídeo do programa, links abaixo, aparecem todos, bem lindos.
O time azul serviu na entrada: polentinha com queijo e bacon crispies, nhoque com ragu de linquiça e uma tortinha de maçãs com chantilly. O time vermelho, salada com folhas, uva e queijo, o principal: frango/galeto assado, molho com vinho, pesto e polenta, tendo como sobremesa pessegos assados, tipo compota e calda de frutas. Os dois tinham nata na sobremesa.
Adivinha em qual eu votei??!!!! Tã-rã! Só conto no final.
Ambos estavam saborosos, vieram praticamente todos na temperatura certa e harmonizaram com os vinhos. Ok, o Merlot não harmonizou com pefeição aos pratos principais,notadamente ao prato de nhoque… mas isso é coisa de enochato, porque eu beberia mais garrafas dele, com qualquer um dos menus.
Ok, vou contar…
Durante a exibição do programa recebi mais de 90 noticações pelo whatsapp (eu estava off line), boa parte falando sobre o evento, muitas perguntando sobre a comida… Mas uma pergunta foi super direta e bem apropriada: “Patty, em quem tu votou e por quê?”
Bem, eu votei no time vermelho. Por quê? Porque entendi que era o menu mais equilibrado, com melhor apresentação, que mais tinha usado elementos da nossa região e que melhor tinha harmonizado. Comentei no dia do evento, com meus colegas de mesa que, individualmente, os pratos do time azul também eram ótimos, mas não todos juntos… Polenta, nhoque e torta… muita farinha … Além disso, embora eu ame pimenta, senti o ragu muito apimentado e ao colocar no prato ele decantava… Até na TV foi possivel ver … não gostei da apresentação. Meu frango/galeto não estava mal passado. Estava perfeito e super bem temperado.Eu não tive dúvidas.
Assistindo ao episódio, fiquei ainda mais feliz com meu voto. Vi Jacquin questionando o Capitão do time azul se não era demais polenta e nhoque para o menu… e, depois, Paola fazendo uma colocação inquestionável sobre isso. Também não poderíamos dizer que os pratos do menu time azul harmonizaria melhor com os vinhos. Me pareceu clara a opinião do Sommelier Mauricio e, o próprio enólogo da Vinícola Aurora, produtora do vinho Merlot que foi servido junto ao prato principal, afirmou que o prato era picante demais.
Enfim, creio que a justificativa foi dada com boa base.
A experiência foi realmente sensacional. Uma tarde super agradável, de verão. Almoçar em meio aos vinhedos, neste clima, é algo que todo mundo deveria fazer um dia. Contudo, o objetivo que este envolvia estava além dos prazeres da mesa. Estava a responsabilidade de definir o futuro de uma competição, mas a felicidade ali que era a que vinha do orgulho de ter nossa terra retratada em nível nacional.
credito: carlos rainis/band
Sem dúvida alguma, a serra gaúcha servir de cenário para uma prova coletiva do Masterchef Brasil, um programa que é mudialmente produzido e que tem uma das maiores audiências para o dia e horario transmitido,é algo que me encheu de alegria. E, como ponto alto , a apresentação de forma correta e detalhada, de cada vinho, pelo seu produtor, levando ao publico o conhecimento e a valorização de nossos vinhos, os da nossa região, foi algo sem precedentes.
Talvez nem todos saibam, mas faço parte de uma pequena – porém exigente – Confraria, formada apenas por jovens mulheres, a CJAVE (Confraria das Jovens Apreciadoras do Vinho e do Espumante). Além de apreciar muito a bebida, a estudo. Não muito tecnicamente, pois objetivamos o estudo lúdico, mas harmonização é com a gente mesmo. A confraria já tem mais de 12 anos e nos últimos 5 anos temos primado por visitar, estudar e efetivamente valorizar os vinhos brasileiros, notadamente, da região da serra gaúcha.
Parabenizei o IBRAVIN e as vinicolas envolvidas no dia e, aqui, volto a louvar esta ação. Entendo que nossos vinhos foram elevados a outro patamar ao nível de publico. É muito bom que toda pessoa que assiste ao MasterChef Brasil possa saber sobre a alta qualidade de nossa gastronomia, da beleza da nossa região e, é claro, o alto nível de nossos vinhos e espumantes, antes conhecido apenas por apreciadores muito interessados.
O momento tietagem foi muito rápido… Não sou dada a isso, detesto importunar as pessoas, famosas ou não. Nada contra, apenas não consigo pedir uma foto para alguém com quem não conversei antes…Para não entrar em disputas, nem valorizar mais o registro do que a presença da encantadora Paola Carosella, tampouco de Eric Jacquin e Henrique Fogaça, decidir observá-los de perto, ouvi-los e fiz apenas alguns registros e outros, minha amiga Dani Conte fez para mim. Sei que é difícil de acreditar, mas não há registro que valha mais que o momento.
Saimos rapidamente, para que os participantes, Chefs e equipem pudessem usar o local, ainda com a luz do dia, para gravar o resultado da prova.
Foi um dia extremamente feliz e cheio de aprendizado. Uma honra ter feito parte deste corpo de jurados, por ser este programa, neste local e com esta prova.
Quem assistiu ao episódio já sabe como foi lindo. Terminou assim… mesas esvaziando e local também…
Se ainda não viu, pode assistir na web, veja:
Primeira Parte – aqui você vê a abertura e a apresentação das vinícolas. O Sommelier Maurício explica a evolução dos vinhos brasileiros, #orgulho, no que super concordo.
Segunda Parte: Aqui a competição já está pegando fogo e os pratos começam a ser servidos. É aqui que os jurados são levados à mesa e a gente começa a aparecer! Ana Paula comenta com os especialistas os pratos e harmonização e podemos entender como foram executados os pratos que nos foram servidos.
Terceira Parte: Aqui já estamos na sobremesa e a votação. A mesa de jurados está em maior destaque.
Para assistir ao episódio inteiro, a TV transmite pela Discovery Home&Health hoje a noite, sexta feira às 19h20min e reprisa, ainda, no domingo, às 21h45min.
Assisti ao episódio, com calma, no sofá de minha casa e afirmo, foi um dos episódios mais lindos já produzidos. Pode ser que eu esteja sendo bairrista, mas duvido!
Assiste e me conta!
Beijos,
Zucca
ESPECIAL: Ressalto aqui meu imenso agradecimento ao Pablo Perini (vinícola Casa Perini) pela lembrança de meu nome para compor o corpo de jurados e, em especial, à Camila Ruzzarin, da assessoria de imprensa do IBRAVIN – Instituto Brasileiro do Vinho, pela melhor ligação telefônica que recebi este ano, confirmando meu lugar à mesa do MasterChef Brasil, episódio 05 da 4ª temporada! Obrigada!
TRIO MASTERCHEF CURTIRAM NOSSA REGIÃO
Chefs-jurados elogiam a vitivinicultura brasileira – Veja as respostas fornecidas à Assessoria de Imprensa do IBRAVIN, quando entrevistados, durante os intervalos das gravações:
ÉRICK JACQUINIbravin: Sei que foi pouco o tempo que passou na região, mas qual a sua opinião sobre a produção de vinho e a gastronomia?Jacquin: Pelo pouco que vi, é engraçado, mas não me senti no Brasil. Isso é um elogio. A gente se sente seguro, me senti tão bem aqui. As casas todas abertas iguais na Europa, sem serem fechadas, sem guardas. Me senti um pouquinho como no interior da França, onde eu nasci. Tirando a vegetação, aqui parece a minha terra. Eu nasci no Vale do Loire, e poderia ser lá. Então, é maravilhoso, as pessoas são educadas, chiques, gostam dessa cultura da gastronomia, o mundo do vinho. É maravilhoso.
Ibravin: E o que achou dos vinhos que você conheceu aqui da região?Jacquin: Eu experimentei um Chardonnay que era extraordinário. Eu experimentei muita coisa boa, acho que evolução dos vinhos no Brasil é muito grande. Ela acompanha o que tem em nível mundial. Porque não pense que a França fazia só vinho bom 30, 40 anos atrás. Tinha muita porcaria lá também e ainda tem. Mas a evolução do vinho aqui é muito grande. Ele é mais moderno, é mais fácil de beber, ele é bem apresentado, é bem feito e tem um trabalho extraordinário. A gente se sente bem num lugar realmente profissional, foi um prazer.
PAOLA CAROSELLAIbravin: Como foi sua experiência na principal região produtora de vinhos do Brasil, a Serra Gaúcha?Paola: Bom, eu adoro regiões vinícolas, sou uma fã, conheço várias em Mendonça e na Europa. Me impressionei muito. Já tinha ido para Porto Alegre, mas nunca para cá. Fico triste de não ter mais tempo, mas estou planejando uma viagem para passar pelo menos mais alguns dias conhecendo, fazendo fotos, investigando os produtos da região. Isso está na minha agenda para ser feito o mais rápido possível.
Ibravin: E os vinhos brasileiros, você já conhecia?Paola: Eu conheço, eu sou uma apaixonada por vinhos orgânicos, por vinho laranja e biodinâmicos e estão sendo feitos muitos. Acho que eles fazem um trabalho sensacional e deveriam ser reconhecidos e ter o mesmo suporte das demais.
Ibravin: E a gastronomia da região. Você é descendente de italianos e a região tem uma influência forte aqui também. Pelo pouco que você conheceu, qual a sua opinião?Paola: Se parece muito com a Argentina, estamos muito perto. Então, essa coisa da massa, do queijo, da macarronada, do churrasco, das carnes grelhadas. Está super bonito porque as árvores estão cheias de pêssego, de maçã, de caqui. Eu seria muito feliz de cozinhar aqui, acho que têm ingredientes maravilhosos para fazer umas comidas incríveis.
HENRIQUE FOGAÇAIbravin: Qual a impressão que você teve da região?Fogaça: É uma região muito bonita, com as vinícolas, é uma experiência única. O povo daqui é muito acolhedor, a comida gostosa. Então, só tenho boas lembranças.
Ibravin: E da produção de vinhos, qual a sua avaliação?Fogaça: Acho que os vinhos são muito bem feitos, gostosos, acho que tem tudo para ser, ou melhor, já é uma potência aqui no Brasil, e cada vez deve expandir mais.
Ibravin: Já tinha tido alguma experiência com vinho brasileiro antes?Fogaça: Sim, mas muito pouco. Mas cada vez mais vou me aprofundando e conhecendo mais.
SOBRE AS VINÍCOLAS E OS VINHOS DA PROVA (texto enviado pela Assessoria de imprensa do IBRAVIN)
OS VINHOS
Brut 130
O Casa Valduga Brut 130 foi elaborado em 2005 para comemorar os 130 anos da chegada da Família Valduga ao Brasil. Considerado um dos destaques da vinícola, o Brut 130 tornou-se um dos espumantes ícones do país e já ganhou inúmeros prêmios nacionais e internacionais. O espumante que já está presente em diversos países, como Estados Unidos e Alemanha, conquistou medalha de prata no Decanter Wine Awards 2016, uma das mais importantes premiações do mundo, e também já foi condecorado com medalha de ouro, no Effervescents du Monde, realizado na França. Elaborado pelo método tradicional, também conhecido como Champenoise, segue os moldes de Champagne, na França. O espumante Brut 130 é elaborado com uvas Chardonnay e Pinot Noir de safras especiais e, após a refermentação, matura por 36 meses na penumbra das caves subterrâneas. O rótulo possui perlage fascinante, coloração dourada e aromas que lembram frutas brancas, frutas secas como amêndoas e um leve tostado que proporciona elegância e complexidade exuberante à bebida. Em boca, apresenta acidez equilibrada e notável cremosidade. É um espumante de caráter único que pode ser harmonizado com pratos frios, peixes, carnes brancas, queijos mais jovens, além de massas com molhos leves.
Aurora Reserva Merlot
O vinho Aurora Reserva Merlot integrou a seleção TOP 100 do Mundo em 2014, pelas premiações que acumulou nos mais importantes concursos internacionais. O Aurora Reserva Merlot 2016, que está no mercado, foi elaborado 100% com uvas Merlot da safra, cultivadas em parreirais de produtores da Cooperativa Vinícola Aurora, na Serra Gaúcha. Passou por vinificação clássica, com estágio de seis meses em barricas de carvalho, francês e americano, e tem 13% de álcool. Apresenta coloração rubi com tons violáceos, aromas intensos de frutas vermelhas maduras e em compota, paladar elegante, equilibrado, bom corpo e persistência muito boa. Final de boca agradável, confirmando os adocicados toques de frutas vermelhas em compota. O vinho Aurora Reserva Merlot é ideal para acompanhar bacalhau, massas com molhos leves, como os de tomate e funghi, carnes vermelhas grelhadas e queijos médios.
Aquarela
O Casa Perini Aquarela foi o primeiro espumante moscatel rosé lançado no Brasil. Ele é o resultado do harmônico assemblage das variedades Moscato Branco, Moscato Gallo e Moscato de Hamburgo, sendo este último o responsável por conferir uma tonalidade levemente rosada ao espumante. Possui borbulhas que formam uma bela coroa de espuma na taça e aromas com notas cítricas que remetem à casca de laranja e flores como o jasmim. É um espumante super premiado nacional e internacionalmente, com destaque para Medalha de Prata no Vinalies 2015, na França, e medalha de ouro no VII Concurso Internacional de Vinhos do Brasil 2016. Para harmonizar este produto, a sugestão são canapés e entradas com sabores doces ou com frutas e geleias, além de sobremesas a base de creme ou torta de frutas.
AS VINÍCOLAS
Casa Valduga
Localizada no Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves (RS), a Casa Valduga possui a maior adega de espumantes da América Latina e foi uma das primeiras vinícolas brasileiras a dominar e desenvolver o método tradicional (champenoise) para elaborar espumantes ícones. Investe em produtos com padrão de excelência reconhecidos mundialmente e busca sempre inovar nos conceitos de elaboração e apresentação de seus vinhos.
Vinícola Aurora
Com 86 anos de história, a Vinícola Aurora é a mais premiada do Brasil nos concursos internacionais. É uma cooperativa com 1.100 produtores de uvas e possui uma propriedade em Pinto Bandeira, de paisagem exuberante com parreirais no plano e em encostas, a Aurora Pinto Bandeira. Nessa área específica, a maior vinícola brasileira cultiva uvas para elaboração de vinhos com Indicação de Procedência (IP) na sua linha Aurora Pinto Bandeira. Seus demais rótulos, incluindo os Aurora Reserva, são elaborados com as uvas cultivadas pelas famílias associadas da cooperativa, responsáveis por uma safra de 71,5 milhões de quilos este ano, que contam com total acompanhamento dos técnicos e agrônomos da Aurora em todas as fases do ano. A Vinícola Aurora está presente em todo o território nacional e exporta, para 20 países, parte de seu portfólio composto por 13 marcas e mais de 200 itens.
Casa Perini
Uma das cinco principais vinícolas do Brasil, a Casa Perini, situada no Vale Trentino, em Farroupilha, na Serra Gaúcha, é uma vinícola familiar que produz vinhos desde 1970, sendo que a família cultiva videiras desde 1929. Os vinhos são elaborados com uvas provenientes de vinhedos plantados com mudas europeias certificadas. A Casa Perini oferece mais de 90 itens de produtos derivados de uvas para cinco mil clientes no Brasil. Entre os produtos, a vinícola conta com a linha Perini (Linha Premium), Casa Perini (Vinhos finos e espumantes), Arbo e Macaw (Vinhos finos), além dos sucos de uva integral Perini.